Humana
De um navegar
sem rumo por mares
até já navegados,
reencontro o sentido
da voz directa,
da voz actuante
ou da voz da passividade.
Neste mares
já sulcados
sobram só os limites
de um arrojado
despojar inerente
à minha condição humana...Foto: Clarinda
7 comentários:
E é nestes mares que temos de saber sobreviver. Navegar, navegar..
Por cada mar que navegamos, parte de nós mergulha nesse universo imenso e infindável, até encontrarmos os corais, as algas, o nosso eu, humano...
Beijinhos e uma boa semana!
Mário
(...)Neste mares
já sulcados
sobram só os limites
de um arrojado
despojar inerente
à minha condição humana...
Como sempre um final maravilhoso e belo!
Jinhos mil
"reencontro o sentido
da voz directa"
Muito bom ler uma poesia que tem nexo,parabens Paula.
otima terça-feira pra voce
beijo!
Achei o poema algo contraditório. Desculpa a minha leitura.
Beijos
Oi, Paula;
Nestes mares e destes mares foi que a nossa condição humana se impôs contra ventos e marés... nos amores e desamores,... na vida e nos após esta.
Tens bem a alma lusitana nos teus poemas, sempre profundos de saudade.
bjs, Paula
Osvaldo
Paula,
Há que saber desafiar todos os limites, inclusivé o dos mares.
Beijinhos.
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