Voz
Era domingo.
Nada acontece por acaso.
Mas por acaso
chegou um desconhecido torpor
e por acaso
já o Verão se aproximava do fim.
Mas não por acaso
a voz pronunciou-se em tom neutro
e por acaso eu ouvi-a em silêncio.
E talvez
porque nada acontece por acaso
eu a entendo.
Hoje.Foto minha.
9 comentários:
Entenderás hoje e sempre...
Lindo o poema , Paula, Jhs
Um bocado misterioso para quem lê.
Beijos
Parece que de repente tudo se torna mais claro...
...misterioso, sim, concordo, mas o mistério atrai-nos sempre.
Querida Amiga,
Lindíssimo poema. Parabéns!
Por acaso hoje falaste
Do acaso que não existe
E se acaso não pensaste
A dor às vezes persiste
E se por acaso te calaste
Não cales essa dor ao acaso
Pois, se por acaso pensaste,
É o princípio e não o ocaso
Um beijinho querida amiga,
José António
Paula,
O acaso não existe, porque somos nós que construimos os nossos próprios acasos.
Beijinhos.
é assim, tem coisas que só muito tempo depois fazem sentido....
Também acho que nada acontece por acaso.
O que por vezes sucede é que não sabemos explicar o que nos acontece...
Quando acreditamos que nada acontece por acaso encontramos mais sentido em cada acaso que acontece...e entendemos na hora certa.
Um beijo
Ana
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