Deixo que me prendas o olhar
em cada beijo que te dou;
um lampejo de sabor a ti,
uma luz que se prolonga em mim.
E eu deixo o olhar prender-se
no regresso à realidade.
Um desencontro ilumina a noite,
e quando a madrugada reaparece
toda a nostalgia chora em sonetos:
és tu que me compões a canção do infinito.
Paula Raposo in ' o laço impenetrável do silêncio ' pág.21 - Chiado Editora, 2012.
1 comentário:
Belíssimo.
Continuas a fazer excelente poesia.
Paula, querida amiga, tem um bom resto de semana.
Beijo.
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