Não deixes amontoar as palavras: deita-as para fora, escreve-as, solta-as; deixa que se espalhem pelos campos, que as vozes as entoem, que os sentidos as saboreiem.
São os cantos da terra perfumada; das cores azuis, entranhadas de céu, das palavras que te digo -a dolência forte deste meu amor-, sobre as flores campestres que se aninham no meu colo (outrora vivo): o cheiro molhado das minhas veias.