sábado, 5 de dezembro de 2009

Veias

São os cantos da terra perfumada;
das cores azuis,
entranhadas de céu,
das palavras que te digo
-a dolência forte deste meu amor-,
sobre as flores campestres
que se aninham no meu colo
(outrora vivo):
o cheiro molhado das minhas veias.

São os cantos da terra perfumada.

7 comentários:

Maria Clarinda disse...

E como são lindos os cantos da terra perfumada!!!
Lindo poema, Paula.
~Jhs

wind disse...

Bonito!
Beijos

Eli disse...

Olá!

Enquanto olhamos para o lado, escreves mais e mais!...

:)

Manuela Freitas disse...

Olá Paula,
Sempre inspirada, sempre com poemas lindos, para me fazer pensar, para imaginar, para sentir pelas tuas palavras as tuas e as minhas emoções.
Beijinhos mq.
Manuela

mfc disse...

E que bom que são os cheiros a vida...

Å®t Øf £övë disse...

Paula,
Gostei destas palavras cheias de força.
Beijinhos.

Bichodeconta disse...

Lindo simplesmente.A poesia corre nas tuas veias. Beijinho, Ell