sábado, 27 de dezembro de 2008

(In)(a)quieta


Já se inquietam
as palavras
na brevidade serena
de um adeus
premeditado.

Já se aquietam
os sons
na longitude perene
de um aceno
irreflectido.

Já me inquieto
aquieto no ar
fugaz do vento.


Foto: Viajantis

8 comentários:

Vanessa V. disse...

Fascinantes as palavras!

Aprendiz de Poeta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
wind disse...

Muito bom.
Beijos

A. João Soares disse...

Temos que nos aquietar com a inexorável chegada ao fim de um ano que podia ser pior. Mas inquieta-nos a perspectiva de um novo ano que não parece vir a ser melhor. A descida da rampa continua, segundo tudo leva a crer.
Faço para todos, votos mais optimistas do que estas palavras Aproveitem todas as oportunidades de viver momentos descontraídos e, se possível, felizes.
Beijos para a Paula, com votos de boa inspiração
João

Clarinda Galante disse...

(...)Já se inquietam
as palavras
na brevidade serena
de um adeus
premeditado.



E nas entrelinhas continuo a ler aquilo que as tuas palavras escondem....lindo o poema, linda a foto, linda a música.Jinhooooos

F'Oliveira disse...

beleza pura .

adorei ..

beijo

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Querida Paula, belíssimo dentro da tua linha de pensamento... Gostei!!!
Beijinhos,
Fernandinha

Viajantis disse...

se um dia um adeus premeditado conseguisse ser sereno.....