quarta-feira, 22 de julho de 2009

Este embalo...


Deixo-me embalar
pelo ritmo renovado do mar

ele questiona-me impulsivo
o que faço aqui

não sei responder
vou ficando
estando
sendo
perdendo a noção
de tempo

ganhando a noção
de nada...


Foto: Clarinda

10 comentários:

Jaime A. disse...

É num embalo que se ganha ou se perde a noção do nada. Excelente!
Beijos.

Osvaldo disse...

PAULA;

Caramba, como vou comentar?...

Mas continu-o a achar que no vai e vem das ondas, o nada passa a ser a razão do tudo, mesmo o de se fazer perdoar por erros inconcientes da humanidade (e dos homens)...

bjs, PAULA,
Osvaldo
(je suis desolé)

wind disse...

Às vezes é preciso e sabe bem estar a sentir isso:)

Maria Clarinda disse...

E é precisamente isto que adoro no mar!!!!
Maravilhoso o teu poema! Jhs

Å®t Øf £övë disse...

Paula,
O mar com todo o seu fascínio e encanto, faz-nos sempre ir estando, e ir ficando.
Beijinhos.

Ângela disse...

Oi Paula!!!
As tuas palavras deram-me vontade também de ser embalada pelo mar.
Beijinhos
Ângela

Sonia Schmorantz disse...

Tão lindas palavras, que a gente fica até sem saber o que ou como comentar!
beijos

Viajantis disse...

...reflectir tambem é bom...e necessario

prafrente disse...

Deixar que nos invada a sensação do nada é uma forma de baixar a impulsividade das ondas cerebrais e permitir que a quietude do silêncio interior nos acalme a turbulência dos sentidos e nos encaminho rumo á paz...Só depois estaremos prontos para partilhar o que temos e o que somos...sem saudades do passado, sem medo do futuro e vivendo a magia do presente...mesmo que de ricos só tenhamos o coração...

Beijos

Semente disse...

É nestes momentos que costumo chegar mais alto e mais fundo. E que o Universo me recebe de braços abertos para passar o fim do dia.

Beijos de Sereia*